Vereadores não têm o hábito e nem gostam de ler jornal. Essa afirmação pode parecer forte, mas é refletida em uma realidade mais ampla da sociedade brasileira.
Mas é preocupante quando chega no âmbito político, principalmente no Legislativo.
Acompanho noticiários de todos os segmentos, incluindo redes sociais, sites (mídia digital), impresso, rádios e assim por diante.
Pasmem, mas fiquei muito preocupado a respeito com essa atitude, a minha insatisfação com a falta de vontade e conduta neste linguajar dos nobres edis de São Miguel do Iguaçu neste contexto do título acima.
Fato que segundo uma funcionária e uma assessora parlamentar da Câmara Municipal de São Miguel do Iguaçu me disse claramente assim – “Os vereadores não tem o hábito e não gostam de ler jornal, devido a isso a Presidente resolveu cortar todas as assinaturas do jornais, e o vereador chegaram num consenso e concordaram”.
Pensei sinceramente que era um “JABUTI”, e nisso tentei por watts, via fone e pessoalmente tentar falar com a nobre Presidente a respeito e pedir uma justificativa – mas a sua Assessora Parlamentar me respondeu – “Se era a respeito dos cortes das assinaturas, não adiantava que não iria me receber ou muito menos voltar atrás”, perguntei então qual a justificativa – “Agora precisa de justificava para cortar assinaturas de jornais”. Achei até engraçado a arrogância e prepotência, parecia que ela era a Presidente que tomava as decisões. Podia ter feito um ofício a respeito do assunto, mas não o fiz. Resumindo a Presidente não quis me receber em hipótese alguma para falar a respeito e como imprensa.
Mas o curioso que manteve apenas um jornal local. Será o porquê? Já que os nobres edis não gostam de ler jornal, ou vão pegar as edições e repassar para alguém vender os exemplares, ou levarão pra casa pra forrar a gaiola de passarinho e colocar debaixo dos tapetes dos carros. Se o proprietário deste órgão de imprensa tivesse um partido político na mão, talvez renovasse, já que o JORNAL VOZ D´OESTE é local desde de 2007. Divulgou material jornalístico da Câmara gratuitamente.
Isso é preocupante, especialmente quando se trata de líderes políticos, como vereadores, que precisam estar informados e atualizados sobre os assuntos locais, regionais e nacionais. A leitura de jornais é uma fonte importante de informação e análise crítica, essencial para o exercício de suas funções.
A falta de hábito de leitura entre os vereadores pode ser um reflexo da cultura política brasileira, que muitas vezes prioriza a retórica e a negociação política em detrimento da informação e da análise crítica.
É fundamental que os líderes políticos, incluindo os vereadores, sejam incentivados a desenvolver o hábito de leitura e a valorizar a informação e a análise crítica. Isso é essencial para a construção de uma sociedade mais informada e mais crítica, capaz de exigir mais de seus líderes e de participar de forma mais efetiva da vida política.
Quero dizer se vocês não gostam de ler, o povo gosta, ainda mais quando mostrar o que estão fazendo nas sessões. Divulgar informações, porque um povo bem informado não deixa enganar.
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